Hoje, tudo está sempre conectado! Eletrodomésticos, eletrônicos e outros diversos aparelhos vivem ligados à eletricidade. As tomadas são peças fundamentais para permitir o uso desses e outros itens do dia a dia. Na prática, elas são saídas de energia que, quando ativas, permitem o funcionamento de inúmeros dispositivos. Indispensáveis em qualquer instalação elétrica, os tipos de tomadas podem variar de acordo com a necessidade do local.
Por isso, e para manter a segurança dos projetos, é bom estar sempre atualizado sobre os modelos existentes. Em sistemas elétricos residenciais, é preciso conhecer todos eles. Isso evitará incidentes, curtos-circuitos e até mesmo incêndios. Para instruir você, desenvolvemos esse conteúdo! Acompanhe e fique por dentro dos tipos de tomadas que podem ser usados nesses projetos.
Entenda o que mudou no padrão brasileiro de tipos de tomadas
Você muito provavelmente sabe que, até um tempo atrás, os tipos de tomadas existentes no Brasil não possuíam um padrão. Eram mais de 12 modelos de plugues diferentes e oito versões. Essa variação não era nada funcional e sempre gerou muita confusão, até que houve a necessidade de padronizar tudo em 2011. Apesar da mudança, ainda há diferenças entre os dispositivos, mesmo que, visualmente, pareçam todos iguais.
Com a alteração, agora existem apenas dois tipos, com dois ou três pinos, e um único tipo de tomada com três encaixes. A versão de três pinos é utilizada, principalmente, onde há necessidade de aterramento elétrico. Neste caso, o terceiro pino tem a função de evitar choques pela conexão com o fio terra.
Saiba quais são os principais tipos de tomadas
Exercendo a função que apresentamos anteriormente, as tomadas acionam o equipamento junto à fonte de alimentação. Elas se diferenciam pela voltagem e corrente nominal, forma, tamanho e tipo de conectores. Geralmente, estão disponíveis em configurações de 2 pinos e 3, com classificação de corrente 6 a 25 amperes.
Tomada com plugue tipo C
Com dois pinos redondos, o plugue elétrico do tipo C é o que mais se adapta a praticamente todas as situações. É um dos mais comuns em todo o mundo. Ele pode ser usado em entradas que aceitem contatos redondos de 4.0 a 4.8 mm em centros de 19 mm. No Brasil, está cada vez mais difícil ver essas formas de conexão, já que ele foi substituído pelas com plug do tipo N, de três pinos. Logo, explicaremos mais detalhes sobre. A vantagem é que elas acabam se adequando muito bem por contarem com dois pinos justapostos. Na maioria das vezes, não apresentam aterramento.
Tomada com plugue tipo N
O tipo N tem duas variações: 10 ou 20 amperes. O primeiro formato consiste em dois pinos redondos de 4 mm de espessura e um outro de aterramento. Já na versão de 20 amperes, utilizada em produtos que exigem mais consumo de energia, são dois pinos de 4,8 mm de diâmetro e um de aterramento. É comum que as pessoas retirem o terceiro pino por achar que não é necessário, mas ele evita choques e descargas elétricas. Busque sempre orientar o seu cliente sobre a função dele.
Uma vantagem do tipo N é que foi projetada para também funcionar com o tipo C. Nosso país é um dos poucos que usa dois modelos de voltagem. A maioria dos estados brasileiros utiliza 120V e, alguns, 220V. Por esse motivo, é importante sempre verificar antes de conectar qualquer aparelho. Mesmo com diversos equipamentos sendo produzidos no formato bivolt, existem riscos e você não pode perdê-los de vista.
Siga sempre a norma ABNT NBR 14136
Apesar de já se passar uma década desde a padronização dos tipos de tomadas e plugues, muitos lares brasileiros ainda estão em processo de adaptação. Para fornecer as diretrizes necessárias e evitar o uso indevido, existe a ABNT NBR 14136. Ela fixa as dimensões de características nominais até 20 A/250 V em corrente alternada, para uso doméstico e análogo, em ligação de sistemas de distribuição com tensões nominais compreendidas entre 100V e 250V em corrente alternada. É uma forma de assegurar o manuseio e instalação corretos.
Agora, você sabe que não é qualquer tomada que se adapta a um projeto residencial. Lembre-se de planejar com antecedência cada passo antes de fazer o projeto, afinal o conhecimento evita possíveis incidentes na obra. Aproveite para ler o nosso artigo e saber se está na hora de fazer a manutenção preventiva na rede elétrica.
